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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

pequeno intervalo

A preparar o blogue de apoio ao livro Cenas da vida menor - histórias de violência sobre mulheres, que vai ser editado pela Chiado .

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Diário de um psicólogo (26)

As pessoas passseiam cães ao colo, marcam encontros no Tinder, divertem-se no Facebook, voam em lowcost para hotéis baratos, comem antidepressivos ao pequeno-almoço, participam em reuniões e em jantares. E, no entanto, parecem felizes. 
Pela minha parte ,assino por baixo do Chtcheglov:  We will not work to prolong the mechanical civilizations and frigid architecture that ultimately lead to boring leisure


Agora, na clínica, para vincar um argumento, varro num golpe a tralha que está em cima da secretária. As pessoas ficam mais relaxadas. Não posso fazer isto com todas.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Diário de um psicólogo (25)

O avô, o tio e o pai suicidaram-se. O homem parece um farrapo. Na vila dizem que é um bebâdo. Assim se resume a idade média da saúde mental. Portugal, 2017.


Salústio ( 1.48) , contra Sula,  tradução de Mc Gushin: "Why then does the tyrant walk abroad with so great a following and with such assurance? ". Se souberem eu também não.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Diário de um psicólogo (24)

Pequenas vitórias. A M. e a R. progridem. Já aceitam que os outros sejam diferentes. Elas são boazinhas, ainda não tinham entendido que os outros podem não ser. Quase se culpavam por isso.
Já a P. diz que não acredita no amor. Eu também não - só no laço -, por isso   temos o Benfica em comum.

O mais rijo. Demolha de 24h em 8 águas geladas. Àgua a ferver com um dente de alho, desligar o lume.  Enfiar o gadídeo . Espererar  30 minutos. Lascas  largas  e gordas.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Diário de um psicólogo (23)

A revisão do livro avança. Não pode haver humor  em histórias tristes? Comigo pode. Outra vez Adorno: é a mesma fábrica que faz tudo.

A trabalhar um caso de crises de pré-pânico  numa pessoa que perdeu o pai de repente.  Alguns progressos, mas o melhor não é meu. O pneumologista deu-lhe uma bomba para falta de ar imaginária. Não a usa, mas ela está lá, na mesinha cabeceira. O filtro  do centauro, não é?