O amor é a resposta, mas, enquanto esperamos pela resposta, o sexo levanta algumas questões interessantes ( Woody Allen). Não há sexo com amor. São antagónicos.Deixando de lado o comercial, o criminoso e o frete (quase 100% feminino, até hoje só conheci um homem que o assumiu) , já de si eloquentes premissas, fixemo-nos nos amantes, namorados e casais apaixonados.
Quando a cama começa, ou seja, quando a amígdala começa a bombar como a Popota, o amor tem tanto lugar como a leitura do Diário da República. Se nesse momento nos trocassem o/a parceiro/a, só daríamos conta na altura de acender o cigarro. Não acreditam?
A crença de que é aquele corpo que queremos é uma boa crença. O problema é que quem faz o trabalho tem autonomia* ( não que leve muito a sério este tipo de estudos, mas mal não fazem).
Os deuses e a natureza até montaram a coisa bem. Casais, amantes e namorados podem acreditar que fazem tudo com amor enquanto o seu cérebro vagueia livremente pelo bosque. Por outro lado, esta forma de ver a coisa ajuda a compreender muita violência e morte em casais: afinal, a cama não significava nada.
Nota: o *primeiro estudo do grupo não tem veracidade comprovada, como uma leitora, e bem, me avisou.
Todos precisamos de construções. E, se deitarmos algumas das que enuncia por terra, estamos a comprometer o "regular" funcionamento das instituições.
ResponderEliminarTalvez, Alexandra. E não há TC aqui.
EliminarO inverso será verdade: “não há amor com sexo”?
ResponderEliminarRelativamente ao artigo supracitado, que refere que 90% das mulheres violadas têm orgasmos durante o ato, é natural que esteja a chocar a comunidade científica… Sem comentários! Os tipos confundem fantasias com realidade!
Mas é importante analisar como se chegam a estes resultados. A população alvo deste estudo são estudantes universitários, o que leva a que as violações assumam aqui características particulares (muitas vezes entre conhecidos e com estreita relação com o consumo de substâncias, onde as fronteiras entre o consentimento e a violação são muito ténues…)
Sim estes estudos são para ser tomados com um grão de sal...
EliminarIsto dava uma sequela formidável sobre "sexo com sexo". Do "amor com amor" só me consigo lembrar de pagamentos, pelo que é melhor não enveredar por tamanho assunto, que a voz popular sabe do que fala embora não publique actas de congressos.
ResponderEliminarMuito bom!
ResponderEliminarBom dia, Filipe, gostei muito do escreveu e gostaria de convidá-lo a seguir meu blog, e se possível, dar um feedback do que escrevo, é o diário dos meus dias de desespero, e você entende da mente poderá me ajudar, será um prazer, obrigado.
ResponderEliminarhttp://daysofdespondence.blogspot.com.br/
Acredito, sim.
ResponderEliminarO amor é outra história q não se pode contar depressa. São precisos anos para a contarmos para dentro e sem mexer os lábios enquanto os filhos brincam.
bem dito, muit bem dito.
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