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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Não há sexo com amor

 O amor é a resposta, mas, enquanto esperamos pela resposta, o sexo levanta algumas questões interessantes ( Woody Allen). Não há sexo com amor. São antagónicos.Deixando de lado o comercial, o criminoso e o frete (quase 100% feminino,  até hoje só conheci um homem que o assumiu) , já de si eloquentes premissas, fixemo-nos nos amantes, namorados e casais apaixonados.
Quando a cama começa, ou seja, quando a amígdala começa  a bombar  como a Popota, o amor tem tanto lugar como  a leitura do Diário da República. Se nesse momento nos trocassem o/a parceiro/a, só daríamos  conta na altura de acender o cigarro. Não acreditam?
A crença de que é aquele corpo que queremos é uma boa crença.  O problema é que quem faz o trabalho tem autonomia* ( não que leve muito a sério este tipo de estudos, mas mal não fazem).
Os deuses e a natureza até montaram a coisa bem. Casais, amantes e namorados podem acreditar que fazem tudo com amor  enquanto o seu cérebro vagueia livremente pelo bosque. Por outro lado, esta forma de ver a coisa ajuda  a compreender muita violência e morte em casais: afinal, a cama não significava nada.


Nota: o *primeiro estudo do grupo não tem veracidade  comprovada,  como uma leitora, e bem, me avisou.







9 comentários:

  1. Todos precisamos de construções. E, se deitarmos algumas das que enuncia por terra, estamos a comprometer o "regular" funcionamento das instituições.

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  2. O inverso será verdade: “não há amor com sexo”?
    Relativamente ao artigo supracitado, que refere que 90% das mulheres violadas têm orgasmos durante o ato, é natural que esteja a chocar a comunidade científica… Sem comentários! Os tipos confundem fantasias com realidade!
    Mas é importante analisar como se chegam a estes resultados. A população alvo deste estudo são estudantes universitários, o que leva a que as violações assumam aqui características particulares (muitas vezes entre conhecidos e com estreita relação com o consumo de substâncias, onde as fronteiras entre o consentimento e a violação são muito ténues…)

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    Respostas
    1. Sim estes estudos são para ser tomados com um grão de sal...

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  3. Isto dava uma sequela formidável sobre "sexo com sexo". Do "amor com amor" só me consigo lembrar de pagamentos, pelo que é melhor não enveredar por tamanho assunto, que a voz popular sabe do que fala embora não publique actas de congressos.

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  4. Bom dia, Filipe, gostei muito do escreveu e gostaria de convidá-lo a seguir meu blog, e se possível, dar um feedback do que escrevo, é o diário dos meus dias de desespero, e você entende da mente poderá me ajudar, será um prazer, obrigado.
    http://daysofdespondence.blogspot.com.br/

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  5. Acredito, sim.
    O amor é outra história q não se pode contar depressa. São precisos anos para a contarmos para dentro e sem mexer os lábios enquanto os filhos brincam.

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