O turismo é o passatempo de ir ver o que se tornou banal, enquanto indivíduos isolados em conjunto: as casa de férias são pseudocolectividades que acompanham o indivíduo isolado na pseudo-comunidade ( Debord). Sim, conhecem todos as teses da coisa espectacular que se auto-consome, mas eu , como sou um rapaz simples, acrescento um ponto.
Como é que alguém saudável entra em modo de férias por exigência do calendário escolar dos filhos ou da organização da empresa ou do serviço? É como se nos dissessem que no mês que vem comeremos bacalhau podre ( é uma receita e muito boa) todos os dias às 17h. Porquê? Porque sim.
Não é assim estranha a neura de férias, muitas vezes confundida nas publicações de tarot ( revista do Expresso ou do Público por ex) com o a neura do regresso ao trabalho. O problema não é voltar, é ter ido.
Muito bom, mesmo. As férias fizeram-lhe bem, a si, se me permite a graça. Mas ai de nós, sem histórias do verão para contar na repartição, ai de nós, esses que não cumprem calendário e, sem querer, são colados aos tristes, aos destituídos da pequena alegria conquistada, ou da partilha do pequeno contratempo como bichas na Nacional em Grândola. Cumprimentos
ResponderEliminarmerci bien.
Eliminar"histórias do verão para contar na repartição ": isto tem pernas para andar...
http://nytimes.com/2015/08/18/opinion/what-your-vacation-says-about-you.html?smid=fb-nytimes&smtyp=cur&_r=0&referrer=
ResponderEliminarboost de felicidade e silly leituras (há Wi-Fi até nos caminhos de cabras)
:-)
gracias mas a minha lista de roupa da lavandaria diz mais sobre mim eheheheh
Eliminar"Voltaste?" :)
ResponderEliminarvero.
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