Um velho ferroviário do Sporting, de que gosto imenso, está cada vez mais velho e cada vez mais do Sporting. Mima-me, traz-me coisas da horta e nunca se zanga quando abato os lagartos com subtileza de talhante ( sim, o corte certo da carne é meio caminho para a felicidade).
É de um mundo que já não existe. Não tem WhatsApp, email, airs bags no carrro ( que já não consegue guiar), créditos nem SportingTV. Um fantasma bom e triste, que me mostra como as coisas que foram ainda são, já não podendo ser.
Agora quando acordo a meio da noite vou à cozinha beber leite de soja e volto a dormir: a decadência sem lactose.
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