Casanova foge para Munique na companhia do padre Balbi ( que fazia amor desastradamente com todas as criadas das várias estalagens em que ficaram) e encontra a condessa Coronini, uma conterrânea ( veneziana) de 71 anos. Esta promete dar ao príncipe Eleitor uma palavra em favor de Casanova ( sabe-se lá porquê...) e lá vai ele reunir-se com o confessor do Eleitor, um jesuíta.
O padre conta-lhe que a cidade está envolvida num milagre: o corpo da imperatriz, ainda em exposição pública, mantém os pés quentes. Casanova foi confirmar. Sim, os pés continuavam quentes, porque virados para uma lamparina acesa.
O verdadeiro milagre é sempre a crença das gentes.
No outro dia voltei a fazer o número. A mulher, distraída na sessão, permanecia alheia a qualquer trabalho intelectual. De repente varri para o chão quase tudo o que tinha em cima da mesa.
- É para você prestar atenção.
- Fiquei foi assustada...
- Ora aí está.
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