Desde que me divorciei, a relação com a minha filha está estranha. Parece que sou eu o culpado.
Bem, pega numas tretas antigas da antipsiquitaria, mistura-as com Zizeck e verás que a culpa é sempre da comunidade subjugada pelo capitalismo. Assunto arrumado, vamos ao que importa.
Sou um optimista nato, acredito no laço humano. Se a relação com tua filha era boa antes do divórcio, continuará boa. Ou seja, se antes a garota não era um fardo nem uma distracção, nada mudará.
Por outro lado, se já antes da separação eras para a miúda o tipo que estava sempre muito ocupado ou mal-disposto, compreenderás decerto que agora as antigas obrigações são para ela uma nuisance.
A colher alguma coisa, espero não em seara alheia, mas em talhões pré-preparados: Porque quer o sujeito entrar na ordem, resignar-se à objetivação do corpo/cérebro, se aí nasce o grito? Ora, e como manter aberta a chaga do hiato?
ResponderEliminarHá que confessar que a colheita deve ser demorada neste caso, pois é terreno novo!
Manel