Sinto-me desinteressada das coisas boas. Já não me dão prazer, acho-as enfadonhas. Culpo-me disto, é verdade, mas não posso evitar.
Ele há coisas mais fáceis de resolver. Julga-se que são as grandes tragédias as mais difíceis de arrumar, mas não é assim. Estas resolvem-se por si: ou cais ou segue sem frente. Já a fadiga de Cápua implica uma actualização permanente.
Uma linha para explorares, recomendação do meu amigo Epicteto ( Encheiridion, LIV): os prazeres mais repetidos são os que raramente nos proporcionam a maior satisfação.
Conter o desejo e a aversão às coisas sobre nosso controlo, e contemplar as que não o são. Amor pelos factos...
ResponderEliminarMas não será essa dobra a batalha, que é sobretudo interna, digamos, contra o consumo?