Muito bom artigo sobre as escalas que medem a resilience. Aconselho a colegas, mas interessados em geral também podem aproveitar.
Eu uso uma escala muito mais tosca. Por exemplo:
a) Os pais divorciam-se. O miúdo mantém o bom aproveitamento escolar e faz as asneiras normais de um miúdo. Resistente.
b) Quarentona, mastectomia radical direita, o tipo larga-a nessa mesma semana.. Refaz a vida com outro e vai para Moçambique viver. Resistente.
c) Sabe-se gorda, azar ao amor, anos de luta contra isto. Vai estudar, arranja um emprego compatível, continua sozinha. Resistente.
d) Doença gravíssima, quarentinha, internamentos vários. Aceita ainda mais trabalho, recusa a queda da vida sexual, goza com o pagode. Resistente.
O pai de Borges, num longo Verão de Montevideu , pediu-lhe que reparasse em tudo : nos quartéis, nos talhos, nas igrejas, porque tudo isso ia desaparecer no dia em que se esquecessem as diferenças.
Gostei, mas seria pedir muito, já que a seguir ao c vem o d.........
ResponderEliminarPs(credo!): para quando uma explicação oficiosa para o fim do declínio e queda?
Já foi dada: o cansaço do Luís M.Jorge com a vida electrónica.
EliminarOs pais do miúdo continuam a amá-lo muito.
ResponderEliminarA quarentona tem um novo amor.
A gorda gosta de estudar e tem curiosidade por novos saberes.
A quarentinha tem um óptimo sentido de humor!
Parabéns a todos que fazem das forças forças.