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domingo, 9 de fevereiro de 2014
O correio de Timor
Diz que hoje vem uma. Talvez sim. Talvez não. O medo é tantas vezes uma previsão e se é uma previsão, por que não o tratamento do vergonhosamente esquecido Ruy Cinnati? Ora vejam ( Ante-Manhã, 1967):
"Pai nosso que estás no céu.
Santificado...."
É possível que o correio
venha hoje de Timor
Salve!
As tempestades previstas expulsam a angústia e instalam o medo. Por exemplo: estás doente e vais fazer exames: angústia. Dizem-te que estás mal e podes não viver muito tempo: medo. Interessante é comparar com as bonanças previstas: o que desencadeiam?
Talvez tenhas um aumento de salário ou de categoria. Adivinharam: ansiedade versão expectativa, esssa chamuça congelada. Foste admitido na Confraria da Morcela: felicidade.
Cá por mim prefiro as tempestades. Habituei-me a elas , no meu porto e nos dos outros ( saravá! para alguns dos que aqui vêm) e o correio sempre pode chegar de Timor.
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Aos 45 já não vem correio de Timor. Todos os medos correspondem a perigos muito reais e só já nos acontece o que é óbvio. Desencantados, cépticos, cínicos e intelectuais, é como ficamos… Há truques para contrariar isto: ver a inocência e a bondade com que se criam e fazem coisas interessantes e entrar nelas, amar pelo menos uma pessoa ou uma coisa nesta vida e cultivar a qualidade da Valentia (talvez a qualidade mais importante, porque viver custa muito…).
ResponderEliminarSó nos acontece o que é óbvio? Olhe que não, olhe que não...
Eliminarjá dizia o outro "If you're not ready for everything, you're not ready for anything". haja porto.
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