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sexta-feira, 18 de abril de 2014
Pessa'h
Marie Bonaparte: O nosso sentido de passagem do tempo tem origem no sentido da passagem da nossa própria vida. Então, como sentir o tempo que não passámos com quem desapareceu? Bispo duas hipóteses.
1) A religiosa.
O humano religioso, como dizia Eliade, vive o mundo como não-homógeneo: parte sagrado, parte neutro. Há sempre uma perda primordial que rompe a realidade dos objectos. Assim, o tempo que não pássamos com quem morreu, pertence não à nossa própria vida mas a um arquétipo que nos ultrapassa. Somos esse tempo.
2) A mutilação
Perdemos a pessoa e perdemos o que era nosso com ela. Aceitar a mutilação, sentir esse tempo como o amputado sente o membro-fantasma.
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este é um assunto sobre o qual nunca sei o que dizer. fica só um sincero lamento.
ResponderEliminarPerdoar-se. Perdão. O religioso acha que Deus quis quem não é religioso é que se trama.
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