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terça-feira, 15 de abril de 2014

Quasimodo

Já o trouxe muitas vezes em séries de poesia italiana ( noutras andanças de livros e blogues), hoje cedo-lhe, aqui, a palavra para nos definir a angústia:

Ognuno sta solo sul cuor della terra
traffito da un raggio di sole:
ed e subito sera.

tradução minha:

Todo o homem está sozinho no centro da terra
atingido por um raio de sol:
e de repente é noite.


9 comentários:

  1. Maravilhoso (mas perde, por favor, essa mania da 'tradução de conflitos' entre familiares, coisa que habitualmente se resolve à mesa ou ao tiro) Quasimodo.

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    1. não percebo o que dizes nem o que tem a ver com Quasimodo.

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    2. "Maravilhoso Quasimodo" = Maravilhoso Quasimodo

      "essa mania da 'tradução de conflitos' entre familiares = para te dizer a verdade, ainda que não tenha aprendido Italiano, é para mim um sublime prazer o exercício da tradução; vendo vem, pesadas todas as circunstâncias, não temos línguas tão distantes assim.

      "coisa que habitualmente se resolve à mesa ou ao tiro" = sentando sossegadamente para decifrar ou, em desespero, buscando interpretações mais próximas (brincava com o génio - temperamento - do Sul, abençoado)

      __

      Não conhecia o poeta (também não sei fazer soufflé e não vem daí mal ao mundo) e fui ler por aí uns pedaços, depois deste post.

      Para o poema que citas encontrei (aqui: http://canaldepoesia.blogspot.pt/2013/01/salvatore-quasimodo-e-de-repente-e-noite.html) uma outra versão.

      Prefiro a tua, quando devia não preferir nenhuma delas, mas eu cá sou uma alga contraditória :)

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    3. ah pronto.
      vou ver essa versão.

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  2. Respostas
    1. a angústia tende ser um bocadito assim...

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    2. tende sim. mas como alguém bem me tem ensinado há formas de lidar com ela, sem andar a passear pelos extremos ;)

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  3. Não estamos nunca sozinhos (não nascemos selvagens, nem "somos de ninguém").

    Abraço tipo olhanense.

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