email para contactos:
depressaocolectiva@gmail.com

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Padrões


 Se seguíssemos grandes felinos, distinguiríamos uma leoa adulta  de um macho jovem junto de uma poça de urina: sendo a pug mark quase igual, a distância entre as patas traseiras é sempre maior na fêmea. No veld fóbico e/ou obsessivo, encontrar os traços, as diferenças, aquilo que distingue.

Na diminuição  obsessiva, puxar o filme atrás: não para desvarios psicanalíticos, antes  para encontrar  a altura da vida em que  a pessoa perdeu confiança. Uma mudança de escola, a doença da mãe, um corpo disforme na altura X.

Na locomotiva fóbica, não tanto o passado mas o catalizador da crise de pânico. É preciso trabalho de detective igual ao anterior, mas mais aborrecido: esquadrinhar o quotidiano,  repetir o exercício infinitamente. A certa altura ele começa a tomar forma, mas nunca como imaginámos. Pode ser um pensamento obsessivo ( daí   a mistura), uma determinada hora do dia, a sensação de fome etc.

O padrão importa porque é a partir da sua identificação que podemos ajudar a pessoa a destruir a ideia de inevitabilidade, de  impotência diante do distúrbio. Começa o fim do irracional.

4 comentários:

  1. Hum... verdade... Hora do dia em que a coisa tá alta e sem apetite: manhã...dia...Hora em que relaxa e vem vontade de comer: fim do dia...noite...
    Anda tudo trocado...Agora a causa da mudança, da criação da coisa, bem pesquiso, mas ainda nao sei...

    Cumprimentos
    HT

    ResponderEliminar
  2. Não, as causas sabemos, o detonador é que tem em escapado.

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.