Vão lá. É muito, muito bom. Sobretudo, boa psicologia, de base científica, o que é raro.
Uma adenda:
A formação da base das nossas identificações grupais tem que se lhe diga. Por vezes, para estarmos de acordo com o grupo temos de ficar em desacordo connosco. Isto abrange racismo, política, disputas familiares ou locais.
Recordo com prazer uma noite no CITAC ( teatro académico em Coimbra), que tive pena de não incluir no meu texto de contribuição que foi publicado aqui. Estávamos todos ( incluindo os cartolas e madamas da cidade) no jardim da Sereia, numa homenagem ao Zeca Afonso. Lembro-me que ele só suportou a capa e batina por uns segundos. Bem, a página tantas começa tudo a cantar a Internacional ou o Avante Camaradas, não tenho a certeza. Recusei-me a cantar. Era um garoto no meio de maduros e maduras. A lição: ninguém me chateou nem criticou.
Nem sempre temos a sorte de encontrar um grupo que nos permite evitar o dilema e por isso, seja na Sérvia ou em Gaza, o ódio leva a taça: é o ovo da serpente.
Gosto de ser portugues e viver aqui,precisamente porque apesar da grande poeira e dizermos mal uns dos outros ainda nos toleramos sem Tempora ou Prism assanhados erespectivas consequencias e odios até religiosos que vemos da Grecia á Alemanha.
ResponderEliminarPor coincidência, há uns dias vi isto http://dangerousminds.net/comments/alfred_hitchcocks_unseen_holocaust_documentary_to_be_restored. Não me atrevo a uma análise, mas roubo uma ideia "(...) culpamos um processo histórico, como forma de desobrigar os indivíduos (...)"
ResponderEliminarexacto. eles foram intérpretes circunstanciais, como alguns sérvios ou "ruandeses".
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