Insisti sempre, nos livros, nos blogues, no tempo da "Ler" , nesta tecla: desperdiçamos imenso. Corrijo o tipo da badana do meu Amor e Ódio: esta vida não é uma longa história de sofrimento, antes de desperdício.
Recuso com naifas a treta do que só quando vemos o fim a aproximar é que resolvemos dar valor à vida. Também recuso o desprezo pelo que há em nome do que virá. São posições esquizo-paranóides. Como se o mundo nos devesse alguma coisa.
Ser capaz de criançar a jogar à bola com um filho, fechar um livro antes de adormecer e pensar na sorte que é ver, comer um pedaço de pão de lei a meio da manhã, seguindo o conselho de Epicuro ( coitado, se soubesse que o seu nome está agora associado a gastrossexuais...).
Aos que desperdiçam, faço minhas as palavras de um croata: recebemos como recompensa aquilo que vos foi dado como castigo.
(outch! não sei como é para si, mas isto soube-me ao terceiro round. é bom. muito bom).
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