Esta série, longa, será sobre a alteração do anátema: emocional em vez de mental.
Muita coisa mudou na expressão comportamental com a desagregação da família tradicional e depois com a inundação electrónica. Categorias clássicas foram susbtituídas: o papel do pai, a comunicação amorosa, a relação com a expressão material da felicidade ( o consumo), a potência dos novos antidepressivos, a organização adolescencial etc.
Tem razão, já não tenho paciência para o culto da "inteligência emocional", como se as emoções, os sentimentos, aquilo que nos faz humanos fossem instrumentos de poder, de domínio sobre o outro, afinal, de desumanização. Porque é que o "mental" é livre de ser o que bem entender e o emocional não? (Já não o lia há muito tempo, tenho saudades do declínio e queda, com temas menos... "emocionais"; para quando o regresso?pense nisso)
ResponderEliminar