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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Ansiedade e linguagem

Controlar a ansiedade ( com ou sem a ajuda de ansiolíticos) é quase sempre uma batalha extenuante. Isto acontece porque as pessoas tentam combater  contra um inimigo entrincheirado num terreno mais alto e fortificado. Asneira.  Este estudo carrega nas estratégias cognitivas , mas toca ao de leve num ponto que costumo ensinar : o da linguagem.
A pessoa sente  a angústia, a inquietação, a desconcentração e a tristeza ( deixemos de lado a fala de ar, os suores e quejandos pois são sinais de outra ordem, da crise de pânico) e acompanha com uma liguagem a condizer. "Não me apetece fazer nada, não sei o que fazer, sinto-me ansiosa, quero enfiar-me a dormir 24h etc".
A linguagem que  usamos  para definir os nosso estados emocionais não é inocente. Se estamos na cama com alguém não dissertamos sobre  performances ou tamanhos. Ou seja, a linguagem emocional ajuda a definir o comportamento.  O controlo de que fala o artigo  citado deve começar no  poder de nomear : é a primeira linha de combate à perturbação física da ansiedade.

3 comentários:

  1. que linguagem usamos quando o texto está exausto?

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    Respostas
    1. "onde raio pus os ansiolíticos?"

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    2. aí está um bom título para um post.

      os drunfos aliviam sintomas, não resolvem problemas.

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