Depois de muitos tempo a aprender em pequenos fogareiros, há quatro anos que só grelho em brasas de lenha ( salvo imprevisto) e numa boa instalação. Oliveira, pinho, azinheira, galhada avulsas, pinhas, rama de pinheiro, carqueja. A diferença para o carvão é abissal. É mais difícil porque as brasa de lenha duram menos ( numa instalação urbana), mas o sabor e textura são excepcionais.
Agora tenho feito com o peixe uma travessura. Em vez de o grelhar, reduzo a combustão ( molho a lenha) e fumo-o na hora. O peixe acaba no forno em azeite, alho, limão ( alcaparras no caso do espada, por ex) e com as ervas que cada espécie solicita ( tomilho, alecrim, louro, oregãos, coentros, salva, poejo etc). Persigo, portanto, a essência do fumo de lenha.
Ora bem, para vos dizer que podem fazer o mesmo com as vossas vidas.
Com a lenha a fumegar, fumo aromático entranhado, e a panóplia defensiva de condimentos só posso entender que o caro FNV só come peixe de rio (o peixe espada conta como peixe de rio)!!
ResponderEliminarP.S. - Ressalve que não tirei o dia para o chatear, mas hoje pouco lhe li de acordo.
é natural, porque hoje está a ler ao longe. A panóplia de ervas "que cada espécie solicita", comprende, hombre?
EliminarUsted assume que a cada um a sua erva, mesmo que o desgraçado de peixe não goste!! (Eu dei-lhe a ressalva do peixe de rio, em que se admite, e mais das vezes se exige, o emprego de ervinhas e condimentos...o espada incluído, que não sabe a nada.)
EliminarFosse eu um comensal e nem com Cristo ao lado usted destruiria uma dourada de quilo... um sargo e tutti quanti do mar saia com vida, lá com as suas fumegações e ervanárias.
Um sacrilégio
P.S. o caro FNV invoca a essência prá lenha, antes que se faça carvão, (não conheço ninguém que utilize carvão mineral) e logo de seguida desdiz da coisa pró sal. Essência prás malvas e um tipo bem pode comer sargo de framboesa, Não!!??