É uma subforma da obsessão, mas tem fronteiras , exército e governo próprios. O rei é o medo.
O'Neill ensina melhor do que os psicólogos ( Poemas com endereço, 1962):
Perfilados de medo , agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.
É isto mesmo que o controlo nos oferece: uma vida sem viver. O sujeito vai tecendo, como o pequeno roedor na Toca, do Kafka, mil saídas , mil alternativas, mil estratagemas. Por vezes parece que as coisas lhe correm de feição, o que não admira tal é a energia posta ao serviço.
No final, até a segurança é apenas um verniz fino.
Será só o medo? Creio que às vezes será possível chamar o remorso ou a culpa à colação, não?
ResponderEliminarTalvez, mas não me parece, depende do que queres dizer, João ( acho que sei...).
Eliminarsemântica tramada. a juntar-lhe a psi e a poesia corre o risco de ser labiríntico. o controlo - qb, fora da esfera obsessiva - permite moderação. direi eu, saudável?
ResponderEliminarclaro que sim: é como o sal.
Eliminarmuito bom (o post). e terrível.
ResponderEliminarobrigado, volte sempre.
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