A forma greco-latina oasis vem do hamítico ou do copta ouhae/ouhi, lugar onde há um poço ( o árabe usa wahah). Na zorra que nos conduz, um oásis é como a beleza para a Cristina: fundamental.
No outro dia, dizia a alguém que me relatava as discussões intermináveis que tinha com marido: não estava casado consigo quinze dias. Ela já é seguida por mim há muito tempo ( de forma intermitente) e por isso não levou a mal. Eu levei.
Seja um lugar ou um ritual, precisamos de um ouhi. Pode ser o bar da esquina, o nosso sofá, o terraço, o que for. Pode conter uma pessoa ou não. O que tem é de haver um poço. Ou seja, algo que rompa o trajecto e que nos convide a demorar.
A felicidade é difícil, como a beleza, dizia Borges ( por que julgam que trouxe a Cristina?), o oasis é belo e feliz.
A felicidade é difícil, como a beleza, dizia Borges ( por que julgam que trouxe a Cristina?), o oasis é belo e feliz.
odeleite, odexeice, guadalquivir
ResponderEliminarpor que levou a mal?
ResponderEliminarDiria que o sábio é assinalarmos no mapa da vida a localização esses poços. Convém mais do que um para diferentes circunstâncias e ocasiões.
ResponderEliminarAbraço fora de jogo.
A minha varanda da Póvoa em frente ao mar.
ResponderEliminarvenham mais
EliminarUm oásis? Receber a bola a meio campo e, percebendo que o movimento de dois adversários vai abrir um espaço dali a um segundo, fazê-la rolar para o sítio também intuído pelo companheiro (nem força de mais nem força de menos) a tempo de ainda ver a cara de preocupação dos surpreendidos em contra-pé.
ResponderEliminarNão é um lugar mas contem pessoas e tem outra coisa: comunhão.