O título é retirado de um pequeno livro, "La violence de la interpretation", de Piera Aulagnier ( uma fraude ambulante), que dorme há 25 anos na minha pequena biblioteca. A tira é daqui: https://www.facebook.com/porliniers?fref=ts. Aproveito o pictograma de Aulagnier, expurgado do mambo-jambo psicanalítico, para sublinhar a natureza da interpretação em psicoterapia.
O terapeuta pode funcionar como o porte-parole ( porta-voz), aquele que liga o nome à coisa. Por exemplo, no outro dia acabei por dizer a uma mulher que tinha de sair do estado de auto-comiseração em que se enredara. Zangou-se um bocadito , mas depois assimilou. Ou seja, muitas vezes a nossa função é a de representar as partes doentes, dar-lhes voz.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.