É incrível, com o passar dos anos, a diversidade de modelos amorosos que um psicólogo observa. Paixões prometedoras que terminam enquanto um pardal vira a cabeça, amores longos interrompidos pela chegada de um par de pernas sem cruise control, enfim, uma catrefa de combinações. A pergunta, sobretudo delas, que as ouço muito mais, é sempre a mesma: Como pôde acabar ? Gosto de fazer outra: como pôde começar?
Não é assim tão disparatada. Se um amor pode acabar estupidamente, sem razão nenhuma etc, por que carga de água não pode também ter começado estupidamente e sem razão nenhuma?
Existem várias explicações. Ela julga poder modificá-lo, ela fecha os olhos a coisas evidentes desde o início, ela julga-o garantido ( isto é mais eles, mas enfim...), ele é casado e com filhos, ela está sozinha há demasiado tempo, ela é insegura e o indivíduo enche-lhe os ouvidos ( os verdadeiros orgãos sexuais das mulheres) etc.
que pena. ouvi-las mais a elas. eu arrasto dois que não lidaram nada bem com o fim do estupidamente (e vejo outros, fora da minha história a marcar o mesmo compasso). esta coisa dos metro-gastro-lamber-e-não-sei-mais-o-quê-sexuais anda a transformá-los nos novos sensíveis.
ResponderEliminaroh..e também há elas, as que não conhecem a citação do Nietzsche ( dos ouvidos...)
Eliminara medir sensibilidades?
Eliminar(ó alexandra, algo a dizer?)
Ele tem uma imensa paciência e ela boicota-o a toda a hora. Porquê?
ResponderEliminar