Poucas coisas na terapia me dão mais trabalho do que o manejo do controlo na. Há gente obcecada por ele, há gente incapaz de o exercer; há gente que o confunde com um queijo, há gente descontrolada por prazer; há gente que toma medicação para o ter, há gente que toma medicação para lhe escapar.
Tento sempre partir da base: o autocontrolo ou, melhor, o autodomínio. Se não formos capazes de conter as emoções ou de as exprimir bem, de refrear a agressividade ou de a soltar quando necessário, de decidir friamente sem congelar a decisão, enfim, se não conseguimos ser senhores do nosso pobre castelo, então não vale apena preocuparmo-nos com os castelos dos outros.
(cont.)
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De acordo, mas há inúmeras (demasiadas) variáveis que interferem com essa capacidade. (Eu, por natureza, sou temperamental, pelo que o autodomínio foi/é uma um exercício para contrariar a minha natureza.)
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