"Ódio à introspecção activa. Interpretações como: Ontem senti-me assim por esta razão, hoje sinto-me assim por aquela razão. Não é verdade, não por esta razão e não por aquela razão e logo também assim e assim. Suportar a vida tranquilamente, não cair em precipitações, viver como se tem de viver, não correr às voltas como um cão".
(Kafka, Diários 9.XII, 1913)
'Ódio à instrospeção activa': já seria demais, abstração _ da dita experiência? Mas fala da confusão, com a experiência, não é verdade?
ResponderEliminarPor contraponto, existiria uma introspeção/consciência passiva, marcação dos tons, e dos encadeados, da experiência; Memória? Aí queríamos chegar... memória / decisão do que levar por diante ou não... e só depois entraria o uso das razões... memória / decisão: memória do futuro (do problemático, isto é, do passado envolvido) e memória do futuro (do projectado, antecipado). Tudo muito bem, mas quando não, quando parece falhar... há simplesmente a dizer: não houve?! Aceitar? No aqui e agora...
Conhecendo-se o Kafka, percebe-se o ódio: fartava-se de a fazer...
EliminarNão cair em precipitações. ..Pois. Tive um amigo recente que me pediu quando quiseres enviar-me uma longa msn ou email, escreve, faz delete e depois telefona...Tipo bom e com sentido de humor.
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