"Existência dentro de um tanque. Se moramos lá dentro somos estúpidos e inacessíveis, caímos em todos os fossos, saltamos por cima de todo os obstáculos, revolvemos a porcaria e profanamos a terra.
Só quando estamos assim sujos somos invencíveis".
(W.Benjamin, Imagens de pensamento, 1925-1935)
Com fracasso ao largo, tanque de guerra contra as fraquezas. Não parece tão mau. Estanque: aqui a raiz, etimológica ao contrário, a do pensamento! Outros tanques, com tubarões: espécies de arenas. Sai-se se vencedor? Tanques, mistura saponária para branquear: Deus livre! Tanques despoluidores do Mondego? Acredito e aposto, no ouro resultante, de metamorfose lenta, mas sem alquimia. Em fim de contas, é sem fundo de idealização! Simples tanque: contenção? Contentor e conteúdo, líquido! -) Danke, tack!
ResponderEliminarComo se ligam o tanque e a estátua de Zenão?
No futebol, está bem, não se proclama vitória para em seguida deixar de jogar. Aceite.
ResponderEliminarMas, acho eu, um barquinho de papel, não é um tanque. Se for a teste, vai a teste.
Gosto de Benjamin. Mas tenho uma tara maior por Umberto Eco. E ainda não sei muito bem qual o estado da relação com Steiner.
ResponderEliminarCoisas da(s) Arte(s). Coisas que deixam os dedos sujos.
e a cabeça nevoenta...
EliminarBastante. Gostei do adjectivo «nevoenta» - não conhecia. Identifiquei-me com ele, embora preferisse que o significado não me assentasse ou eu é que ponho esse acento sobre mim. Enfim.
EliminarNevoenta? Muito bem. Escutar, assimilar, acomodar. Digerir. E? Como se transformar em algo diferente?
ResponderEliminarPretende-se círculo virtuoso: ser, sabendo que o é; e no fim deslizou-se para outra coisa?! Alice, e muito espelho.
Uma metáfora material: Fechamento operacional, produção, processo e renovação. Claro que há muito detrito representativo… (com franqueza, que outra substância poderia estar à espera!)? A morfologia/ física do tanque dita: se de guerra, é limitado: falta beber, faltam outras funções de tanques, dados outros elementos! Onde reside a medida das fraquezas, afinal?! Não se fala lá no texto da vergonha? Chama-se a agricultura, reciclagem! Fechamento operacional, no tempo! Mesmo a casualidade dos encontros, a subtileza e vitalização dos significados, não faz desaparecer tão depressa os subprodutos, os elementos mortos. Muito nevoenta?!
É inútil proteger-se dos fracassos, se por eles se mede a nossa força! Só um pensamento circular coloca o fracasso em pano de fundo no tema da força! Simples, e sem nevoeiro.
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