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sexta-feira, 26 de julho de 2013
Sexo de crise
O casamento ( com ou sem papel) já é antinatural, torná-lo ainda mais difícil não é boa ideia.
Já é antinatural porque é um produto da cultura. Os tipos da psicologia e biologia evolucionária dizem que terá começado com com a frequência da ovulação : fica por perto ( de preferência à entrada da caverna e com carne fresca) porque nunca sabes quando é o dia... Depois, a sedentarização e a necessidade de reduzir conflito pelos direitos à brincadeira continuaram o trabalho. No Ocidente, o cristianismo fez o resto.
Ora, se o natural é a poligamia e o casamento é cultural, alguma coisa tem de ser feita. Culturalmente Por exemplo: quinze anos juntos, começam o sábado a discutir por causa do arranjo do carro, continuam à tarde, regressando pela milésima vez ao mau feitio do pai dela e, depois, à noite, quando acaba o filme, o tipo começa a dar-lhe umas beijocas e a dizer-lhe vamos lá querida. 'Tá mal, 'tá claro que 'tá mal.
Os casais deviam ter aulas com os amantes. O cornudo devia ver vídeos do amante da mulher. Recordar, ou aprender, que a qualidade supera, de longe, a quantidade e que obom sexo começa às vezes com 48horas de antecedência.
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lol :)
ResponderEliminarMas Filipe, os amantes e toda essa história das aulas com os amantes não são também questões culturais? Escreveu como quem põe o casal nos píncaros da juventude sexual uma vida inteira, acrobática, quando invariavelmente é a pressão do envelhecimento (cultural) que causa desgraças na vida dentro de portas.
ResponderEliminarO casal é, em regra (basta olhar em volta), profundamente imaturo e vulnerável. O mais certo, com o avanço desta proposta que expõe, seria termos casais desavindos desejando ardentemente casar com o amante, novamente sem se aperceberem do ciclo vicioso que recomeça.
Mas isto dá pano para mangas, claro.
O texto passou cheio de gralhas, não percebo o que aconteceu.
Eliminar"invariavelmente é a pressão do envelhecimento (cultural) que causa desgraças na vida dentro de portas."
olhe que não, olhe que não..., Alexandra....
mas fica, sim, para desenvolver.
Está visto que eu não tenho qualquer jeito para paciente,
ResponderEliminarFilipe. A simples visão dessas reticências antes e depois do meu nome são o suficiente para me irritar com a de vida solenidade :)
Eu referia-me à falta de aceitação do envelhecimento em geral: dos indivíduos, da relação, etc. Ninguém está preparado para ver e sentir o envelhecimento como parte de um processo natural. Daí a "cultura".
Pano, sim, para mangas, claro, de vento, pois :)
Os seus posts sobre o amor oscilam teimosamente entre o individualismo absoluto, como este sexo-Apcer, e a fusão romântica, deixando o leitor na dúvida se é a mesma pessoa que publica uns e outros. Será bipolar?
ResponderEliminarE o caro Filipe tem conhecimento de Homem sem cultura? É a cultura que diz que você deve acasalar, com ou sem casamento, com outro ser humano, senão você acasalava com vaca, ovelha, etc. A cultura é algo de natural no homem, é o modo natural de ele aprender o que não traz sabido.
ResponderEliminarRespeitosamente, caro FNV, este seu texto aponta-o a um émulo do Domingos Amaral, mas com metade da tesão!!
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