Encontrava este termo em jornais e artigos americanos. Nunca imaginei que viesse a ser usado num país com tantos mexilhões e da nêspera do Mário-Henrique Leiria.
Tecnicamente, podemos ver a coisa como um artefacto contrafóbico. Do grego zone, cinto, faixa cintura, para o zona latino, aplicado à geografia. Teríamos assim um espaço delimitado que agora parece significar uma espécie de reserva onde os leões bocejam para os turistas que vêm ver a África.
Duvido que o mexilhão se sinta muito confortável no mar de Moledo e ainda mais que a nêspera do Mário tenha apreciado o que a velha lhe fez. De certa forma, a zona de conforto é o anti-destino.
Muito bom :-)
ResponderEliminarmas muito longe do Talisca...
Eliminarabraço tipo Bruno picareta falante
Se as “zonas conforto” funcionassem a 100% ninguém tinha ataques de pânico, ansiedade descontrolada e fobias. O filósofo Deleuze dizia que a “ética é estarmos à altura daquilo que nos acontece”: seja trivial, transcendente ou desconcertante, arcando sempre adultamente com todas as responsabilidades das escolhas, mas Viver, sem evitamentos. Neste sentido considero que já morri há muito e lá vou eu sempre à procura de mini zonas de conforto para cada situação específica. E não é o que todos fazemos um pouco?
ResponderEliminar(menos sério) :)
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