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terça-feira, 18 de junho de 2013

Alimentação antidepressiva

Comida antidepressiva? Parece que com Omega 3. Salmão? Não me cheira. Atum fresco e sardinha? Melhor. Ainda melhor: o prazer em cozinhar. Neurotransmissores ( serotonina, oxitocina, dopamina  e outros) em alta.
Antecipar o que vamos  cozinhar. Logo aí  a depressão lerpa uma lampana:  plano, prazer, esforço. Depois,  recuperar técnicas e modos já utilizados. Outra lampana:  vais atrás, à tua vida,  ela afinal tem coisas boas. Com sorte, recordas  mesas e gargalhadas. Nesta altura a depressão  parece o Cardozo  diante  do central. Qualquer central.
A crise assusta?  Que nada meu irmão. Pão de centeio ( o alentejano  de lei é raro) , azeitonas ( até das sapateiras, por Maomé), poejos, oregãos frescos da varanda e azeite. Ferve a água, derrete o pão com o oiro verde,  cheira-lhes as ervas. Tens duas moedas no bolso? Vai buscar um queijinho do Cano ( Sousel) e apresenta-lhe um copo de tinto ( pode ser o  bag -in-box  Pingo Doce da Maria Donzíla  Capeto, grande mulher...). Para sobremesa, por que não carapau pequeno? Três grãos de sal por cabeçudo, não os laves e  frita-os em azeite.
Come sozinho. Afinal a depressão era tua.

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