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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

E o qual é o teu?


A forma greco-latina  oasis vem do hamítico ou do copta ouhae/ouhi, lugar onde há um poço ( o árabe usa wahah).  Na zorra que  nos conduz, um oásis é como a beleza para a Cristina: fundamental.
No outro dia, dizia a alguém que me relatava as discussões intermináveis que tinha com marido: não estava casado consigo quinze dias.   Ela já é seguida por mim há muito tempo ( de forma intermitente)  e por isso não levou a mal. Eu levei.
Seja um lugar ou  um ritual, precisamos de um ouhi. Pode ser o bar da esquina, o nosso sofá, o terraço, o que for. Pode conter uma pessoa ou não. O que tem é de haver um poço. Ou seja, algo que rompa o trajecto e que nos convide  a demorar.
A felicidade é difícil, como a beleza, dizia Borges ( por que julgam que trouxe  a Cristina?), o oasis é belo e feliz.



6 comentários:

  1. Diria que o sábio é assinalarmos no mapa da vida a localização esses poços. Convém mais do que um para diferentes circunstâncias e ocasiões.
    Abraço fora de jogo.

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  2. A minha varanda da Póvoa em frente ao mar.

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  3. Um oásis? Receber a bola a meio campo e, percebendo que o movimento de dois adversários vai abrir um espaço dali a um segundo, fazê-la rolar para o sítio também intuído pelo companheiro (nem força de mais nem força de menos) a tempo de ainda ver a cara de preocupação dos surpreendidos em contra-pé.
    Não é um lugar mas contem pessoas e tem outra coisa: comunhão.

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