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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Zona de conforto


Encontrava este termo em jornais e artigos americanos. Nunca imaginei que  viesse a ser  usado num país com tantos mexilhões e da  nêspera do Mário-Henrique  Leiria.
Tecnicamente, podemos  ver a coisa como um artefacto contrafóbico. Do grego zone, cinto, faixa cintura, para o zona latino, aplicado à geografia. Teríamos assim um espaço delimitado que agora parece significar uma espécie de reserva onde os leões  bocejam para os turistas que vêm ver a África.
Duvido que o mexilhão se sinta muito confortável no mar de Moledo e ainda mais que a nêspera do Mário tenha apreciado o que a velha lhe fez. De certa forma, a zona de conforto é o anti-destino.


4 comentários:

  1. Respostas
    1. mas muito longe do Talisca...
      abraço tipo Bruno picareta falante

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  2. Se as “zonas conforto” funcionassem a 100% ninguém tinha ataques de pânico, ansiedade descontrolada e fobias. O filósofo Deleuze dizia que a “ética é estarmos à altura daquilo que nos acontece”: seja trivial, transcendente ou desconcertante, arcando sempre adultamente com todas as responsabilidades das escolhas, mas Viver, sem evitamentos. Neste sentido considero que já morri há muito e lá vou eu sempre à procura de mini zonas de conforto para cada situação específica. E não é o que todos fazemos um pouco?

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  3. (menos sério) :)

    http://40.media.tumblr.com/tumblr_lg3yux1V3b1qgxix1o1_500.jpg

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