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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

No fim do amor


É incrível, com o passar dos anos, a diversidade de modelos amorosos que um psicólogo observa. Paixões prometedoras que terminam  enquanto um  pardal vira a cabeça, amores longos interrompidos pela chegada de um par de pernas sem cruise control, enfim, uma catrefa de combinações. A pergunta, sobretudo delas, que as ouço muito mais, é sempre a mesma: Como pôde acabar ? Gosto de  fazer outra: como pôde começar?
Não é assim tão disparatada. Se um amor pode  acabar estupidamente, sem razão nenhuma etc, por que carga de água não pode também ter começado  estupidamente e sem razão  nenhuma?
Existem várias explicações. Ela julga poder modificá-lo, ela fecha os olhos a coisas evidentes desde o início, ela julga-o garantido ( isto é mais eles, mas enfim...), ele é casado e com filhos, ela está sozinha há demasiado tempo, ela é insegura  e o indivíduo enche-lhe os ouvidos ( os verdadeiros orgãos sexuais das mulheres) etc.


4 comentários:

  1. que pena. ouvi-las mais a elas. eu arrasto dois que não lidaram nada bem com o fim do estupidamente (e vejo outros, fora da minha história a marcar o mesmo compasso). esta coisa dos metro-gastro-lamber-e-não-sei-mais-o-quê-sexuais anda a transformá-los nos novos sensíveis.

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    1. oh..e também há elas, as que não conhecem a citação do Nietzsche ( dos ouvidos...)

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    2. a medir sensibilidades?

      (ó alexandra, algo a dizer?)

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  2. Ele tem uma imensa paciência e ela boicota-o a toda a hora. Porquê?

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