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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A rede


Faz um ano, comecei a desenvolver uma rede de apoio à distância. Pessoas que são de longe e/ou que têm dificuldades financeiras, pessoas que estão a viver  crises excepcionais, gente que está em treino para combater  comportamentos específicos. O apoio à distância complementa ( nunca substitui....) o trabalho ao vivo e a cores.
Na segunda categoria ( crises excepcionais) o sucesso da rede é mais evidente. O tempo que passei  a disponibilizar ( gratuitamente, claro), uma média de duas horas/dia, tem sido bem empregue. A qualquer altura do dia ou dia da noite ( sim, sou morcego) , às vezes em tempo real, ter uma resposta, uma palavra, uma abordagem diferente, parece fazer bem às pessoas.
Outra toca. Sou no teclado mais suave do que ao vivo ( nos blogues é igual), reconheço, e isso tem contribuído para o bom efeito produzido, mas não é o mais  importante. O tempo que as pessoas têm quando escrevem obriga-as, e permite-lhes, a  pensar melhor. E quando pensamos melhoramos um bocadinho.

8 comentários:

  1. "O tempo que as pessoas têm quando escrevem obriga-as, e permite-lhes pensar melhor"...não é bem assim. se relessem umas cinco vezes, duas vá, talvez houvesse a tal melhoria. penso que depende mais das pessoas do que do meio que utilizam. de qualquer modo, um serviço de voluntariado diferente e necessário, continuação... :)

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  2. :)
    (estava aqui a pensar em mindframing, mas isso diz que é de somenos importância)

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  3. Nota-se bem que a Maria não percebem bem o que o Filipe disse. do mesmo modo que se nota que a Maria queria mesmo escrever qualquer coisa. Queria aparecer. Faz-lhe bem ao ego.
    O que o Filipe disse não tem nbada a ver com teoria da literatura.
    A Maria deveria pensar um bocadinho mais/melhor antes de se decidir a escrever. E depois ver bem o que escreveu.

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    1. Talvez apenas um mal entendido. A Maria calculou que as pessoas não relêem, mas, na maior parte das vezes, creio que sim

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  4. Também relemos tudo o que o FNV escreveu desde Maio de 2013.
    Bem-haja pelo serviço público :)

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  5. Muito bem, Filipe. (escrever com uma caneta de tinta permanente ainda ajuda mais - há o cuidado com os borrões.)

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  6. ó deus, andava o meu ego amarfanhadinho de todo e vai um anónimo e desata a chamar maria, maria, maria...tou que nem posso.


    Filipe, as pessoas muitas vezes nem lêem...quanto mais reler. mas isso é outra discussão. Há pessoas com dificuldade em verbalizar, na proximidade isso acentua-se mais...em diferido (na escrita) soltam-se. O Filipe reconhece que é mais suave no teclado, bom, eu tenho dias...e a quantidade de gente que anda na rede para soltar os venenos que moram dentro?

    Mas (re)conheço os benefícios da escrita numa relação de proximidade.

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  7. Por acaso, já reparei no Filipe mais brando no teclado...eheh...ao vivo há ralhetes...necessários claro, mas há...mas a faceta anti-social até é porreira de se discutir. Eu acho que sou igual a escrever e falar, vai tudo :)

    Cumprimentos
    HT

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