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domingo, 24 de maio de 2015

Manual de sobrevivência ( 36)

Não confio em ninguém. É horrível, mas é  a verdade.

A verdade é horrível? Parabéns. Se fores ao Carlos de Oliveira ( em alguns aspectos das descrições femininas, o nosso Bioy Casares)  descobres como  Capula ficou sem fala quando Glória lhe disse que ia ter um filho dele, mas depois caminhou alegre sob a chuvada grossa.
Quanto à confiança, isso é outro pirilampo. Deixando de lado  as parlapatices psicoanalíticas sobre a ferida narcísica  e o  defeito fundamental, talvez seja um problema de interpretação. 
Se não confias em ninguém, não confias em ti: é óbvio. Por que carga de água os outros haveriam de te mudar a fralda?

4 comentários:

  1. É assim tão absurda a perspectiva de que andemos todos por aqui para nos mudarmos a fralda uns aos outros?

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  2. Fraternidade Dodot? Bem, talvez, mas então não chegamos à 1ªclasse.

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  3. Comentários díspares _ para Uma interpretação __ no caso próprio, claro.
    - Quando um toque dói, será que é porque cometemos a falta?
    - “Mostra-me a tua casa”. A morada é mostrada, não apenas o hall de entrada. Para explicar certos afetos será muito explicativo presumir traseiras e anexos, escusos, Miss? Ainda assim, Viva o meu gato!
    - Sim, claro, a 1ª classe é uma motivação egoística. Mas e se após a pré-primária a pessoa ainda tem motivação?
    - A escolha de manter sobre si mesmo o viés confirmante, afirmação de inocência, é coisa que se faz só. Aqui não há Dodots.
    - Com apoio na literatura, ou sem ela, será de seguir a via optimista? Prospectivamente, claro está!
    - Finalmente: Se quiseres, aprende a mudar uns Dodots, a quem possa fazer falta! Não esquecemos ainda que, dos Dodots derradeiros, podemos não estar livres. Sem objecções. Assim haja arte.

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