email para contactos:
depressaocolectiva@gmail.com

terça-feira, 23 de junho de 2015

Materialismo histórico-sexual

Estou sempre com Tertuliano : basta  no sentir e no olhar. O resto é coincidências, factores aleatórios,  contabilidade, política, diplomacia, traços e feitios.  Da casada muito compostinha, que não consegue esconder o  frisson diante do antigo colega, ao moralista, a quem a  andropausa faz descobrir coisas de filmes, o efeito de palco é devastador: tudo pode ou não acontecer.
As mezinhas terapêuticas, como as do artigo, explicativas ou até preventivas ( também as há) fazem as pessoas acreditar no espiritismo. O materialismo histórico leva, desta  vez,   a palma: não é a nossa consciência que determina o comportamento sexual, é a  variedade social deste  que  define aquela. De certa forma, somos o que podemos ser. Os totós tratam o concreto ( o affair)  como um tumor quando ele é a cura.

9 comentários:

  1. Respostas
    1. da insuficiência, do faz-de-conta, sim;
      do resto ( neuras, insegurança etc) não sei...

      Eliminar
  2. A vida é mesmo assim tão simples? É que eu quero acreditar que sim.

    ResponderEliminar
  3. (não como no artigo, mas como na tua escrita)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. é simples é, demasiado até...

      Eliminar
    2. ok, admito que seja defeito profissional, mas permite que se levante a minha sobrancelha duvidosa perante a afirmação "demasiado simples" aplicada a seja o que for. embora, dependendo do que entendamos por simples, talvez uma pessoa "demasiado simples" fosse um desafio complexo :P

      Eliminar
    3. eu sabia que dirias isso .tens razão.
      e sim depende do que entendemos por simples, a resposta será em forma de texto, está na altura...

      Eliminar
    4. estou derrotada com o facto de saberes o que ia dizer. sinto-me demasiado previsível.

      Eliminar
    5. só se fosses burra é que dirias outra coisa.
      lá iremos...

      Eliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.