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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Acreditar

Richard Dawkins’ Belief Scale Scoring Rubric
  1. Strong Theist: I do not question the existence of God, I KNOW he exists.
  2. De-facto Theist: I cannot know for certain but I strongly believe in God and I live my life on the assumption that he is there.
  3. Weak Theist: I am very uncertain, but I am inclined to believe in God.
  4. Pure Agnostic: God’s existence and non-existence are exactly equiprobable.
  5. Weak Atheist: I do not know whether God exists but I’m inclined to be skeptical.
  6. De-facto Atheist: I cannot know for certain but I think God is very improbable and I live my life under the assumption that he is not there.
  7. Strong Atheist: I am 100% sure that there is no God.
Veja a pontuação de Carl Sagan, Woody Allen e Einstein.
Eu estou no 3, tanto para Deus como para mim.

11 comentários:

  1. Eu estou e estarei onde não tentem evangelizar-me à força. E adoro o Dawkins como adoro a minha mãe. Viaja-se melhor sem escalas, evitando a formalidade inerente.

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  2. O paradoxo

    A lógica do paradoxo proposto por Epicuro toma três características do deus judaico, omnipotência, onisciência e onibenevolência como, caso verdadeiras aos pares, excludentes de uma terceira. Isto é, se duas delas forem verdade, excluem automaticamente a outra. Trata-se, portanto, de um trilema. Isto tem relevância pois, caso seja ilógico que uma destas características seja verdadeira, então não pode ser o caso que um deus com as três exista.1
    Enquanto onisciente e onipotente, tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele. Mas não o faz. Então não é onibenevolente.
    Enquanto omnipotente e onibenevolente, então tem poder para extinguir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. Mas não o faz, pois não sabe o quanto mal existe e onde o mal está. Então ele não é omnisciente.
    Enquanto omnisciente e omnibenevolente, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. Mas não o faz, pois não é capaz. Então ele não é omnipotente.

    (Retirado da Wikipédia)

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  3. Se as maiúsculas do strong theist fossem "I BELIEVE he exists", não teria uma dúvida em anichar-me nesta classificação. Há diferença substantiva entre saber e acreditar?
    Mesmo assim, 1 por tudo: convicção, fé, sobrevivência.

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  4. Olá, Filipe. Ando a gostar de discussões cósmicas. Até já só ouço rock sinfónico. Eu não me encaixo nessa escala. Há uma segunda e terceira dimensões que também têm direito à vida: A anarquista: God exists? So what? E a minha: So… What’s the point? Porque diabo Deus criaria o mundo? Não há nada de arrogância nisto, pelo contrário, muita humildade perante o mistério do Sentido da Vida (com a minha, minúscula, cá vou lidando). Aceito como sinal da Sua existência explicações sobre o tal sentido para isto tudo, mais uns trocos, uma ninharia, a tal conta na Suíça. Talvez os hindus respondam: deus criou o universo, porque terá achado imperfeito um universo criado antes, etc ad infinitum e chatorum. O surgimento do nada é uma dificuldade técnica, o surgimento do nada por vontade de algo ou alguém, é uma dificuldade lógica. Gajos para responder a isto, pelo menos para empalear, eram o Asimov e o Arthur C. Clark, mas já morreram, e é pena tu não seres frequentado por jesuítas, dominicanos, etc., que consigam dizer mais do que o clássico “deus criou-nos porque nos ama”, totalmente falho de sentido e má literatura, ao nível de seminarista de fim de semana.

    caramelo

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    Respostas
    1. enganei-me, queria dizer que estou no 4, só agora reparei.
      wellcome , son.

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    2. Thank you, I'm back and my heart is full of joy, Master Po (vê se te lembras quem era este gajo sem ir ao google)

      caramelo

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    3. O caramelo!

      p.s. - enganaste-te antes ou depois do mojito? :)

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    4. Olá, alexandra g! Ora bem, como eu ia dizendo, todos nascemos com um sentido para a vida. Os primeiros humanos, quando apareceram, assarapantados e já que cá estavam, começaram a ter filhos para trabalhar na lavoura e caçar dinossaurios. Era esse o sentido da vida dos filhos, enquanto não escolhiam outro, coisa que nem estava em uso, e assim foi com os duzentos filhos do abraaão e assim em progressão geométrica. Mas porque queria deus os seus filhos, ele que fazia crescer nabos e alfaces apenas com um olhar? Para lhe fazer companhia? Para que os seus filhos fossem o que ele não conseguiu ser em mais novo, outro dos sentidos habituais da vida dos filhos? Queria ter sido um pobre diabo? É isto que não entendo. Que dizes tu disto?

      caramelo

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    5. :)))

      O óbvio, caramelo, que deus gosta mesmo é da parte espiritual em cena, que assim que do espírito brota cousa, parte para outra.

      Passando eu agora às inquisições, salvo seja: para quando um blogue da parte de um dos melhores escribas - em comentador - deste imenso nabiçal blogossaurio?

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    6. Obrigado, Alexandra, mas um blogue? Eu preciso é de um padre. Se eu fizesse um blogue era para colocar todos os dias um poeminha lírico, a rimar, ou instruções da bomba de neutrões. Só isso nos salva. Mas também serve o meu filho ter aprendido finalmente a calcular ângulos nos triângulos e ter tido um 3 a matemática. Hoje, estou contente e vou-lhe comprar um jogo mortal combat, ou lá o que é, para a psp dele.

      caramelo

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  5. Ainda podemos baralhar mais. O mais recente criacionismo, o moderno, mais ladino, diz-nos que foi Deus, porque é omnipotente, que criou a evolução das espécies. Tal como aos tatus da ilha da páscoa, cresceu a alguns crentes um apêndice útil para sobreviver nestes tempos que lhe são agrestes: uma garra epistemológica. Portanto, Deus, se quiser, ganha facilmente a corrida aos ateus na prova da sua própria inexistência: a meio da corrida, dá um salto quântico. Isto foi também ele que inventou. Um dos skecths mais hilariantes dos gato fedorento, que Deus inventou, é assim.

    caramelo

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